O pai da criança, acompanhado do acusado, compareceu ao plantão policial e contou que pediu para ver o celular da filha e encontrou um vídeo de um homem se masturbando, na lixeira do whatsapp.
Ao questionar a criança que teria mandado o vídeo, a menina disse que foi o primo de sua mãe, citando o nome dele.
No dia seguinta, o pai contou o ocorrido à mãe da garota e pouco depois, repentinamente, o acusado chegou em sua casa, já tentando se explicar. Disse que mandou o vídeo para a menina porque ela duvidou que ele fizesse isso e contou também que tirou fotos íntimas no banheiro daquela casa, mas que não mostrou a ninguém.
O pai da vítima fingiu estar calmo e disse que perdoava o acusado, então pediu o celular dele emprestado, dizendo que estava sem o seu, ao que o autor concordou, deixando o celular com ele.
Posteriormente o pai foi até a casa do autor e o convidou para dar "umas voltas", levando-o até o plantão policial, onde narrou o ocorrido e disse ao acusado que "homem que é homem tem que dizer a verdade".
O acusado confirmou tudo o que o outro disse e alegou também que mandou o vídeo para a criança porque ela própria mandou um vídeo do mesmo tipo para ele, porém ele apagou.
Os celulares utilizados no crime foram apreendidos e o caso deverá ser encaminhado e investigado pela delegacia especializada.
Fonte: https://www.saocarlosagora.com.br