
No Dia Mundial da Menopausa, 18 de outubro, especialistas ressaltam que informação e acompanhamento médico são fundamentais para atravessar essa fase com saúde e qualidade de vida
A menopausa, marcada pela interrupção definitiva dos ciclos menstruais, atinge milhões de mulheres em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2030 mais de 1,2 bilhão de mulheres estarão na pós-menopausa, número que evidencia a importância de olhar para essa etapa da vida sem tabus.
Para o médico Dr. Francisco, o assunto ainda é cercado de preconceitos e desinformação, o que contribui para o sofrimento silencioso de muitas mulheres.
“É comum ouvir que menopausa significa o fim da feminilidade, mas isso é um mito. Trata-se de uma transição natural do corpo, que pode ser vivida com bem-estar desde que haja acompanhamento adequado”, explica.
Sintomas que impactam a rotina
A queda na produção de estrogênio e progesterona pode desencadear sintomas que vão além das ondas de calor. Entre eles estão alterações no sono, ganho de peso, ressecamento vaginal, redução da libido, alterações de humor e perda de massa óssea.
“Esses sintomas variam em intensidade de mulher para mulher. Algumas atravessam a fase quase sem perceber, enquanto outras sofrem impactos importantes na saúde física e emocional”, detalha o médico.
Tratamentos e alternativas modernas
Nos últimos anos, os tratamentos evoluíram significativamente.
“Hoje já contamos com reposição hormonal mais segura e individualizada, além de terapias complementares, como atividade física regular, ajuste nutricional e técnicas de manejo do estresse”, aponta Dr. Francisco.
Ele ressalta que cada caso deve ser avaliado de forma personalizada.
“Não existe um protocolo único. O que funciona para uma paciente pode não ser indicado para outra. Por isso, a orientação médica é essencial”, completa.
Menopausa sem tabu
O Dia Mundial da Menopausa, celebrado em 18 de outubro, é uma oportunidade de estimular a informação e derrubar estigmas.
“Falar sobre o tema é libertador. A mulher precisa entender que a menopausa não significa o fim de nada, mas sim o início de uma nova fase, que pode ser vivida com vitalidade, autoestima e saúde”, conclui Dr. Francisco.