Sol passa por momento de intensa atividade, segundo astrofísico da USP.
Mudanças podem prejudicar a comunicação via celular, rádio e TV.
O sol está passando por um momento de intensa atividade, com explosões que acabam mandando partículas em direção à Terra. A mudança não afeta a quantidade de luz ou calor que o planeta recebe, mas interfere de outra forma no nosso dia a dia.
Segundo o astrofísico da USP de São CarlosLuiz Vitor de Souza, a cada 11 ou 12 anos um dos ciclos do sol chega ao fim. Este é o período que mais ocorrem as tempestades solares e explosões. Durante as explosões são liberadas partículas de eletricidade que deixam a rede elétrica sobrecarregada, o que faz com que elas sejam desligadas automaticamente.
O campo magnético do planeta torna este fenômeno mais comum no hemisfério norte. No Brasil, o risco de blackouts é menor, porém as tempestades solares podem prejudicar a comunicação por celular, rádio e TV, principalmente nas transmissões por satélite.
“Essas ondas eletromagnéticas irão percorrer um ambiente agora mais eletrificado. Isso afeta todos os sistemas de comunicação sem fio, que transmitem a mensagem por ondas eletromagnéticas. E isso pode fazer com que eles parem de funcionar”, diz o astrofísico.
Os ciclos do sol são mapeados por pesquisadores do mundo todo. Através deles é possível prever até quanto tempo o sol vai durar. “O combustível do sol não é infinito, ele tem uma quantidade de hidrogênio que pode queimar e quando isso acabar o sol ficará apago, irá virar uma estrela sem luz. O fenômeno deve ocorrer daqui a bilhões de anos.
Fonte: G1 São Carlos