Games Sociais, os aplicativos de jogos nas redes sociais simulam uma fazenda, cidade, comércio, jard

Games Sociais, os aplicativos de jogos nas redes sociais simulam uma fazenda, cidade, comércio, jard

Webmaster 30/11/2011 - 09:36
As redes sociais já são viciantes por si só, mas os aplicativos de jogos, os chamados games sociais, têm feito as pessoas passarem horas e horas na frente do computador. E por mais que a febre agora seja no Facebook, esses jogos também existem no Orkut, Twitter e demais redes. A maioria dos jogos é de simulação em uma fazenda, cidade, hospital, comércio ou até em um aquário.

Os games sociais usam um método chamado "Freemium", ou seja, o jogo é oferecido gratuitamente e, para ter alguns benefícios, o internauta tem que pagar e sair do modo "free" para o "Premium". Dennis Ferreira, da Vostu, que é uma das empresas que idealiza os jogos, afirma que a técnica funciona. "Os 5% que pagam compensam pelos 95% que jogam gratuitamente", afirma ele. Além disso, alguns banners de publicidade são exibidos durante a navegação. "A propaganda nos games dá certo porque ela é atrativa e não atrapalha em nada o jogador", explica.

Segundo Dennis, para um jogo fazer sucesso, é preciso estar em uma plataforma de forte audiência (como o Facebook), o jogo deve ser simples, intuitivo e que chame a atenção do internauta. "O que importa em audiência é o usuário ativo, a pessoa vê que os amigos dela estão jogando, começa a jogar também e acaba gostando", conta ele.

Além disso, é preciso facilitar a forma de pagamento. "Aceitamos cartões, temos boleto e também tem como pagar por SMS, que é o mais popular, porque é simples e fácil", explica Dennis. Em breve, a Vostu vai vender cartões colecionáveis em supermercados, farmácias e bancas. "Dessa forma, além de facilitar a venda para os mais jovens, as pessoas vão querer colecionar os cartões dos jogos", afirma.

Ciclo vicioso

O fato de ter amigos jogando é um dos motivos que levou a agente de viagens Cássia Carvalho, de 25 anos, a ficar ‘viciada’ nos jogos. Ela diz que joga em algum momento de folga, pois é divertido, criativo e ela consegue relaxar. "Já joguei vários, mas quando meus amigos param de jogar, começar a ficar chato, aí eu pulo para o próximo". Atualmente, Cássia participa de seis jogos: Happy Hospital, CityVille, Gardens of Time, The Sim’s Social, Café Life e Colheita Feliz.

Ela começou a jogar por indicação dos irmãos e toda a família dela é adepta dos games sociais. "Até a minha mãe joga, a gente está sempre se ajudando, meu pai é o único que não gosta e sempre reclama que ficamos muito tempo no computador", brinca ela. Para Cássia, os jogos são um ciclo vicioso. "A gente sempre quer atingir um nível mais alto, concluir as metas, missões e a competitividade é bem legal, a gente acaba esquecendo dos problemas".

E não é só pelo computador que os internautas podem jogar, os aplicativos também funcionam na versão mobile. "Não é muito legal jogar no celular, mas sempre quebra um galho quando estou esperando o ônibus ou na fila do médico, por exemplo", explica Cássia. Ela afirma que chega a ter paixão por alguns jogos, tanto que chegou a gastar aproximadamente R$ 300 com o FarmVille e a Colheita Feliz. "É a motivação de crescer no jogo que faz a gente gastar dinheiro, mas hoje eu me controlo mais", conclui ela.


Solicitação de aplicativo de jogos

Em alguns jogos, para o usuário evoluir, ele precisa convidar outros amigos para jogar. E se o jogador permitir, uma solicitação do aplicativo será enviada para os amigos dele, no caso do Facebook e do Orkut, o que pode irritar os internautas, que recebem os mesmos convites várias vezes.

Para Dennis, este não é um ponto negativo nos jogos. "As pessoas têm a opção de bloquear o aplicativo se elas quiserem, então isso não acaba virando spam nem corrente, é bom porque divulga o jogo". Mesmo assim, Cássia diz que não manda o convite para os amigos. "Eu sei que é chato ficar recebendo esses convites e não mando para os meus amigos, até porque eu também não gosto quando me mandam convites de outros aplicativos, então acho melhor evitar", explica ela.

Logo do Facebook Deixe seu comentário