Em edição de estreia, recital da Escola Municipal de Música leva mais de 200 pessoas à Fep

Em edição de estreia, recital da Escola Municipal de Música leva mais de 200 pessoas à Fepasa

Webmaster 23/09/2011 - 16:00
Ainda não eram 19h na última sexta-feira, dia 16, quando já se encontrava lotado o auditório do Centro de Convivência Prof.ª Maria Aparecida Fioroni Kastein, também conhecido como Fepasa, exatamente onde funcionava o cinema.

Populares diziam que fazia tempo que não se via tanta gente no local – havia espectadores em pé nos corredores. “O dia de hoje abriga um episódio inédito na história de Descalvado”, declarou o maestro José Carlos Adorno, chefe da Seção Municipal de Música, ao apresentar o 1º Recital de Piano e Violino da Escola Municipal de Música Maestro Quique Todescan. “E este acontecimento só foi possível nesta administração [do poder executivo municipal, comandada pelo prefeito Luís Antônio Panone, e seu vice, Antonio Carlos Reschini, o Becão]”.

Formavam a plateia amantes da música, familiares dos artistas da grande noite e autoridades do poder público.

No palco, alguns discursos antecederam os tão aguardados primeiros acordes – coisa de protocolo. “Muito obrigado a todos pela presença e especialmente à família dos nossos alunos”, disse idealizadora do evento, Prof.ª Maria Cristina Cunha, também da Escola de Música. A posteriori, a mestra ainda agradeceu o decorador Delir de Moraes pela confecção e doação dos arranjos de flores que enfeitaram o palco.

A nova diretora da Divisão Municipal de Cultura, Prof.ª Maria Fernanda Ferrato Melo de Carvalho, explicou que a música se faz em duas dimensões que se completam: técnica e alma, execução e sentimento.

A secretária municipal de educação e cultura, Prof.ª Rosinês Pozzi Casati Gabrielli, defendeu a relação indissociável entre os dois grandes temas de sua pasta e parabenizou os pais dos pequenos músicos por incentivarem os filhos a realizar atividade extracurricular tão construtiva para o caráter como a música.

O prefeito, por sua vez, anunciou com firmeza: “Estamos começando hoje uma nova era da Cultura em Descalvado”. “Porém, o que é já conhecido de todo mundo é o amor e a dedicação exemplares com que o maestro Zé Carlos, a Prof.ª Cristina e a Prof.ª Luciana [de Crescenzo] ensinam música e cidadania às nossas crianças”, continuou.

Respeitado o cerimonial, o Coral Pró-Canto subiu ao palco para entoar o Hino Nacional Brasileiro e o hino do município com a competência que vêm encantando os presentes às recentes solenidades de inaugurações e entregas de obras realizadas pela Prefeitura.

Como numa metáfora da vida, as vozes experientes do Pró-Canto abriram alas para a juventude de outro coral, o Arco-Íris, formado por alunos da Emef (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Caic Dr. Cid Muniz Barreto. A garotada cantou “O caderno” (Toquinho) e “O relógio” (Vinicius de Moraes).

O repertório da noite seguiu eclético: músicas infantis, folclóricas da Itália, Alemanha e Brasil, eruditas, populares. “Marcha soldado” (Mario Mascarenhas), “Sinfonia da cantata” (Johann Sebastian Bach), “Tristesse” (Frédéric Chopin), “Sururu na cidade” (Zequinha de Abreu), “Odeon” (Ernesto Nazareth), “Ne me quitte pas” (Jacques Brel) – esta executada no piano pela diretora municipal de cultura.

O último número foi um presente: a imortal “Carinhoso” (Pixinguinha) interpretada por Adorno no violão e Cunha e Crescenzo no piano e violino, respectivamente.

A plateia aplaudiu em pé, com entusiasmo.

Oportunamente o maestro fez o bis da canção apenas no violão, puxando um coral de mais de 200 vozes.

“Muito obrigado, pessoal. Boa noite e até o próximo!”, despediu-se o regente, abafado pelas palmas.

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