Um assunto tem reincidido em meio à atuação parlamentar do vereador Luiz Carlos Viana (PPS): os problemas de saúde que podem ser ocasionados pelas torres transmissoras de telefonia celular.
“A instalação de torres em todo o País e em nosso Município vêm trazendo preocupações à população”, afirmou.
Luiz Carlos tem pesquisado o tema e, inúmeras vezes, já levou ao Plenário “Mário Joaquim Filla” estudos que evidenciam tal fato e os riscos oferecidos.
Ele destacou tese de doutorado apresentada na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a qual dá conta de que há fortes evidências entre mortes por câncer e localização de antenas na cidade de Belo Horizonte.
Segundo detalhou, a pesquisa constatou que mais de 80% das pessoas que morreram de câncer relacionado à radiação eletromagnética (emitida pelos celulares) moravam a cerca de 500 metros de alguma antena.
Inclusive, conforme ressaltou o vereador, a própria mídia vem divulgando informações que apontam que a exposição contínua pode acarretar sintomas como a síndrome de micro-ondas, fadiga ocular, problemas auditivos, depressão, envelhecimento acelerado de certas funções, dores de cabeça, dentre outros.
Por este motivo, mais uma vez, na segunda-feira (15), o parlamentar solicitou à Secretaria Municipal de Saúde, informações, através da Vigilância Sanitária, referentes à fiscalização das antenas.
“A preocupação é a garantia contra riscos potenciais que, de acordo com o estado atual do conhecimento, ainda não podem ser identificados. Este princípio afirma que na ausência da certeza científica formal, a existência de um risco de um dano sério ou irreversível requer a implementação de medidas que possam prever este dano”, disse Luiz Carlos citando informações da Conferência Rio 92.
A Secretaria Estadual de Saúde já mostrou atenção ao problema. É neste contexto que o parlamentar pediu as informações à Secretária de Saúde Municipal, Márcia Aparecida Bertolucci Prata.
Dentre outras coisas, ele pede informações acerca de quais orientações vem sendo recebidas de órgãos superiores e da forma como o Centro de Vigilância Sanitária vem se posicionando quanto à proliferação de antenas de celular na cidade.