Após ventilada a notícia da transferência da sede da 3ª Companhia da Polícia Militar para outra cidade da região, com conseqüências como a possível redução do efetivo e a perda de uma viatura, a semana foi marcada pela mobilização dos vereadores em busca de evitar que o Município saísse prejudicado.
“Há tempos os parlamentares têm lutado porque o número de policiais em Descalvado já é pequeno e também em busca de melhores condições de trabalho para esta categoria. Cada um atua junto a seu partido, a suas bases, enfim, de que forma for, em busca de incrementar a segurança e manter a tranqüilidade da população. Por isso, não poderíamos nos manter passivos frente a esta informação que foi aventada”, afirmou o Presidente da Câmara, Flávio Luiz Ancetti (PPS).
Foi por isso que nos momentos que antecederam a Sessão da segunda-feira (4), os vereadores receberam o Capitão da Polícia Militar local, Luis Sérgio Mussolini Filho, com o intuito de tomarem conhecimento da real situação.
O assunto foi a tônica da maioria dos discursos durante a Sessão Ordinária da semana. Todos os edis manifestaram a preocupação com eventuais mudanças.
Na terça-feira (5), os edis participaram também de reunião convocada pelo Conselho Comunitário de Segurança de Descalvado(CONSEG), presidido por Gismar Mendes, com a presença do Cel. Jackson Justus, comandante do 38º BPMI.
Na ocasião, foi a oportunidade para que membros do referido Conselho e também para que os parlamentares o questionassem sobre o que efetivamente deve ocorrer e manifestassem sua preocupação.
Cel. Jackson explicou que foram iniciados estudos e que a possibilidade de Descalvado voltar a ser sede de um batalhão existe, porém, que a mudança não deve implicar na perda significativa de policiais.
Além disso, ele assegurou que deve existir uma análise retida pelas várias esferas da instituição e que a alteração, se julgada adequada, deverá demorar pelo menos cinco anos para ocorrer.
Mediante o quadro, os vereadores manifestaram a intenção de atuarem politicamente em busca de que, qualquer que seja a decisão, a corporação descalvadense, a segurança de uma forma geral e a população não sejam prejudicadas.