Márcia Pratta, Secretária de Saúde do município fala sobre sua pasta a imprensa

Márcia Pratta, Secretária de Saúde do município fala sobre sua pasta a imprensa

Webmaster 17/06/2011 - 23:56
Por Rodrigo Oliveira

Na manhã de terça feira a Secretária de Saúde do município, Márcia Pratta falou dos problemas que sua pasta enfrenta, bem como os planos futuros para melhorar a cada instante o atendimento à população no que tange a saúde e bem estar.

Falta de Medicamentos
Na semana anterior à coletiva foi veiculada por um órgão de impressa a notícia sobre a falta de alguns medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde (USF) e no Centro de Saúde Central e segundo a Secretária, o problema realmente existiu, mas por um intervalo de tempo muito pequeno, visto que, segundo ela, existe um “entrosamento” muito grande entre todas as USF´s. Esse “entrosamento” favorece a população, visto que no caso da falta de determinado medicamente em uma USF, automaticamente se entra em contato com outra para que haja uma troca, com o objetivo de atender o munícipe.

Márcia também nos disse que inicialmente existia a distribuição de 101 medicamentos pela rede municipal de saúde e hoje esse número chega a 204, dos quais cerca de 20% são distribuídos pelo Governo Federal/Estadual, o restante é custeado pelo próprio município.

Outro fator exposto pela Secretária é quanto a periodicidade de entrega dos medicamentos vindos do Governo Estadual (FURP) que hoje ocorre trimestralmente. Segunda ela essa periodicidade nem sempre é seguida a risca no que diz respeito ao prazo, tão pouco na quantidade de medicamentos distribuídos, o que, dependendo da demanda da população para o período, força a administração a fazer a compra de urgência dos medicamentos faltantes.

Treinamento do Pessoal
Com o objetivo de humanizar o atendimento a Secretária nos disse que constantemente sua Secretaria faz treinamento com todos seus comandados a fim de que eles prestem um atendimento de qualidade a todos, seja esse atendimento nas USF´s, no Centro de Saúde, no Centro Odontológico e em todas as áreas em que a saúde está presente, pois através desse atendimento humanizado, os outros problemas existentes são minimizados, usando-se da premissa de que com educação se consegue quase tudo.

Pronto Socorro
Vez ou outra se ouve através da população e de alguns órgãos de imprensa que o Pronto Socorro sairá da Santa Casa, hipótese essa que a Secretária fez questão de enfatizar na negação, visto que em se removendo o Pronto Socorro da Santa Casa, o investimento com uma nova estrutura, equipamentos e custo com pessoal seria muito maior do que já se tem hoje, tornando tal hipótese completamente descartada.

Atualmente a Prefeitura repassa para a Santa Casa/Pronto Socorro, através de subvenção o valor mensal de R$ 226.000,00, enquanto o Governo Federal, através do SUS repassa apenas R$ 25.000,00. Existe em andamento um projeto para a “municipalização da saúde”, o que deixaria a cargo da Prefeitura toda a gestão financeira do repasse das verbas do Governo Federal e Estadual, ou seja, ao invés da própria Santa Casa receber as verbas, as mesmas seriam repassadas à Prefeitura, que por sua vez repassaria para a Santa Casa.

SAMU
Outro projeto que caminha a passos largos é a implantação de uma unidade do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) nas mesmas instalações do Pronto Socorro. Com isso nosso município teria a sua disposição uma unidade de Resgate, munida de ambulância e corpo clínico, para atender às mais diversas necessidades.

Novidades na Saúde
A Secretária Márcia Pratta informou à imprensa sobre algumas mudanças que irão ocorrer em alguns pontos de atendimento. O CEME, Centro de Especialidades Médicas irá ser transferido para o antigo NASME, próximo ao Centro de Saúde Central e no prédio de onde sairá o CEME, será transferido o NAIC. As instalações onde o NAIC está dará lugar a um novo servidor de atendimento a saúde, o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) que permitirá que pacientes com enfermidades psicossociais sejam atendidas em Descalvado, sem a necessidade de serem transferidos para outras localidades, desafogando o serviço de transporte de pacientes.

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