Campanha de combate à hepatite C é reivindicação de Ricci

Campanha de combate à hepatite C é reivindicação de Ricci

Webmaster 28/04/2011 - 11:06
Nesta segunda-feira (25), quando a Câmara Municipal de Descalvado realizou sua 12ª Sessão Ordinária deste ano, o vereador Sebastião José Ricci (PP) trabalhou em prol da realização de campanha de combate à hepatite C em Descalvado.

Ações do gênero vêm sendo realizadas em diversas cidades, conforme constatou o parlamentar, segundo o qual, o Município também deve seguir tal tendência.

A hepatite é causada pelo vírus HCV e provoca problemas hepáticos, geralmente a longo prazo. Estimativas dão conta de que cerca de 1% da população brasileira está infectada pela doença, descoberta em 1989.

É assintomática por muitos anos, sendo que, quando os sintomas surgem tendem a ser semelhantes aos de uma gripe comum. A infecção pelo vírus geralmente é diagnosticada acidentalmente, por meio de exames de sangue requeridos para outro fim.

Ricci, na propositura na qual abordou o tema, ressalta que o grande problema está no fato de 80% das pessoas desenvolverem a hepatite crônica e até complicações. “A conscientização e esclarecimentos são sempre o melhor caminho. Uma campanha parece recomendável e de grande viabilidade”, defendeu.

A transmissão da hepatite C se dá pela entrada do vírus na corrente sanguínea, por meio de transfusão de sangue, transplantes, compartilhamento de seringas, barbeadores, alicates e outros objetos cortantes que, previamente, foram utilizados por pessoas contaminadas.

Embora sejam raros os casos, esta doença pode ser transmitida através de relações sexuais sem uso de preservativo e, verticalmente, de gestante para o bebê, pois não existe vacina para o HCV.

Nos documentos endereçados ao Executivo, Ricci destacou que campanhas do gênero são recomendação do próprio Ministério da Saúde, principalmente, em evento onde se concentre grande número de pessoas, tais como as manhãs de lazer que o Poder Público descalvadense tem realizado junto às comunidades dos bairros periféricos. “O combate a esta doença se inicia apenas com uma ‘picadinha’ no dedo. Temos de estimular esta ação”, concluiu.

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