Funcionários recebem treinamento para operar desfibriladores

Funcionários recebem treinamento para operar desfibriladores

Webmaster 30/12/2010 - 12:00
Funcionários da Secretaria de Saúde e servidores lotados no Ginásio de Esportes “Oswaldo Cardoso” estão recebendo treinamento para operar os Desfibriladores Externos Automáticos (DEA). O aparelho é capaz de detectar arritmias cardíacas graves, ou potencialmente graves, e aplicar descargas elétricas, por meio de eletrodos, capazes de corrigirem a fribilação ventricular.

A Lei Municipal de número 2941/2008, de autoria do vereador Sebastião José Ricci (PP), prevê a manutenção de aparelho desfibrilador automático em eventos esportivos. O equipamento, entretanto, estará à disposição em eventos diversos. O DEA servirá para o atendimento básico de emergência, até a chegada do atendimento médico.

Atualmente, existem DEAs no Centro de Saúde, CEME, Pronto Socorro, USFs do Parque Morada do Sol e Jardim Albertina, e no Ginásio de Esportes. O funcionamento do popularmente chamado ressuscitador é simples, e o aparelho pode até mesmo ser operado por leigos.

As pás adesivas dos eletrodos são colocadas no tórax da vítima e conectadas ao DEA. As pás tem as funções de captar o sinal cardioelétrico e enviar as informações ao equipamento, que analisa se é ou não caso de se aplicar descargas elétricas.

De acordo com o enfermeiro Vander Bonelli, que deu o curso aos servidores, o DEA só deve ser usado se a pessoa estiver em parada cardíaca. “O desfibrilador informa ao operador, por mensagem sonora e indicadores luminosos, se o ritmo cardíaco é ou não “chocável”. O atendimento tem de ser ágil, mas é preciso não se desesperar. É necessário socorrer o paciente seguindo os protocolos de atendimento”.

Existem casos de atletas famosos que tiveram problemas cardíacos em campo. No Brasil, o zagueiro Serginho, do São Caetano, não resistiu a uma parada cardiorrespiratória em um jogo contra o São Paulo, em outubro de 2004, vindo a falecer minutos depois, em um hospital. No dia 25 de janeiro do mesmo ano, o jogador húngaro Miklos Fehér, que atuava pelo Benfica, de Portugal, morreu após sofrer um mal súbito durante a partida contra o Vitória de Guimarães.

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