No último dia 23 um grande passo foi dado para solucionar o problema trabalhista de aproximadamente 1.050 ex-trabalhadores da Coperguaçu, que em janeiro de 2009 fechou suas portas demitindo quase que a totalidade de seus funcionários, sem o pagamento das verbas rescisórias e outros direitos dos trabalhadores, que foi a compra da fábrica de ração e abatedouro avícola.
A empresa JF Administração e Representações S/A, do grupo Rigor, arrematou as duas unidades fabris por R$ 28 Milhões de Reais, aproximadamente 51% do valor de avaliação dos peritos judiciais. Do total do valor do arremate, foram pagos no mesmo dia o importe de R$ 7 milhões sendo ainda que, os R$ 10,5 milhões restantes que garante o pagamento integral de todas as ações trabalhistas pertencentes a esse processo, serão pagos em 12 parcelas, os R$ 10,5 milhões remanescentes, que serão pagos em 35 parcelas, ficarão a disposição da justiça para garantir a liquidação de outras dívidas existentes da empresa.
Em entrevista para o Descalvado Agora, o Advogado Edvaldo Guilherme Neves nos disse que ainda hoje, no final da tarde, estaria indo até o Ministério do Trabalho para levantar a informação junto a Juíza responsável pelo processo quanto a forma de repasse para os ex-funcionários.
O Dr. Edevaldo nos disse ainda que tais informações serão repassadas a todos os ex-funcionários amanhã, sábado, às 14h no salão do Nosso Clube, disse também que a empresa JF Administração e Representações S/A já protocolou uma petição na qual pede a liberação imediata do direito de iniciar a produção e contratação de funcionários, para preservar e garantir o bom funcionamento dos equipamentos existentes nas unidades de fabricação, já que tais equipamentos, estando parados, tendem a sofrer deterioração.
Vale ressaltar que existe um Agravo pendente de julgamento no Tribunal em Campinas, onde a Coperguaçu questiona o valor avaliado pelos peritos da Justiça do Trabalho, mas segundo informações que conseguimos, será muito difícil tal agravo ser julgado procedente.
Essa foi uma Vitória não só para os ex-funcionários da Coperfrango mas também para toda a cidade, que desde o encerramento das atividades desta empresa, que já foi a maior do estado, vive uma difícil situação financeira, com desemprego e outras empresas fechando em decorrência da falta de dinheiro na praça.
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