Prefeitura alerta para acidentes com escorpiões

Prefeitura alerta para acidentes com escorpiões

Webmaster 20/12/2018 - 07:21
Com o aumento do número de notificações de casos de escorpiões no município, a Prefeitura de Descalvado, por meio do serviço de Controle de Vetores, alerta toda a população sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar acidentes no ambiente urbano.

A proliferação do animal da classe aracnídea se dá, em grande parte, por viverem em locais de pouco acesso e de se reproduzirem com grande rapidez. Possuem hábitos noturnos e, durante o dia, procuram lugares úmidos para se protegerem. Dentro de casa, os animais entram principalmente pelas redes de esgoto e fluvial, instalações elétricas e porões, escondendo-se em buracos e frestas nas paredes, muros, rodapés soltos e forros de madeira. Os escorpiões se alimentam de outros insetos como baratas, grilos e cupins.

De acordo com o órgão municipal vinculado à Secretaria de Saúde, a maior parte dos casos de acidentes causados por escorpião ocorre nos meses quentes e chuvosos. As chuvas aumentam o risco dos escorpiões aparecerem dentro das casas, pois eles saem dos seus esconderijos, onde costumam viver, em busca de abrigo mais seco. Por isso essa época do ano é possível observar um aumento da população do escorpião.

Segundo informou o Chefe do Serviço de Controle de Vetores de Descalvado, Silvio D. Franceschini, ao longo deste ano foram 7 casos registrados de pessoas picadas por escorpião, sendo que o último registro aconteceu na semana passada quando uma pessoa de 66 anos, moradora do Jardim Paola, acabou picada. Somente neste mês de dezembro foram mais 6 casos registrados sobre o aparecimentos do aracnídeo, porém sem maiores incidentes.

Os registros apontam para o aparecimento do escorpião em diversos bairros da cidade, bem como na região central do município, mas também há casos notificados em sítios e chácaras localizados na área rural da cidade. De acordo com Franceschini, a maior incidência de casos na área central da cidade se dá em razão do grande número de imóveis fechados – especialmente de construções mais antigas -, das quais na maioria das vezes possuem sua rede de esgoto construída com antigas manilhas de barro, que se rompem com o tempo e constituem um habitat ideal para o escorpião. O aumento da temperatura nesta época do ano ou então a reforma ou demolição destes imóveis, fazem com que o escorpião se sinta ameaçado e saia daquele local.

Em caso de acidentes com humanos, a orientação é que se lave o local com água e sabão neutro e encaminhe a vítima o mais rápido possível para atendimento medico, de preferência levando o animal para identificação. Caso a pessoa apenas desconfie que o acidente foi ocasionado por este animal, deve comunicar ao médico responsável pelo atendimento, pois a picada de escorpião pode levar ao óbito, principalmente em crianças e idosos.

Prevenção - Quando se fala em escorpião, se deve pensar em CONTROLE. Esqueça qualquer orientação sobre veneno, pois a situação pode piorar, pois o veneno só serve para tirar o animal de seu habitat natural e fazer com que ele adentre as residências.

As principais medidas preventivas são: evitar o acúmulo de lixo; limpar com frequência jardins, quintais e arredores das casas; eliminar cacos de telhas e outros entulhos que acumulem água; eliminar as baratas, que são alimento para os escorpiões; tampar ralos de chão, pias e tanques; observar com cuidado os panos de chão e as roupas úmidas antes de apanhá-los; observar com cuidado sapatos e roupas, sacudindo-os antes de calçá-los ou vesti-los; e manter camas em até 10 centímetros de distância da parede.

Sintomas - Os sintomas mais comuns da picada do escorpião são dor intensa, sensação de ardência ou agulhadas e inflamação no local. Nos casos mais graves, o veneno pode acarretar aumento da frequência cardíaca, suores, enjoos, dificuldade para respirar e queda de pressão. Geralmente, quando picadas, as crianças ficam inquietas e apresentam movimentos descoordenados.

O escorpião amarelo é mais perigoso que o preto. Sua picada pode ser fatal, principalmente em idosos acima de 70 anos e crianças com menos de 30 quilos.

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