Desfile Cívico de 7 de setembro terá 800 alunos participando

Desfile Cívico de 7 de setembro terá 800 alunos participando

Webmaster 02/09/2017 - 13:59
Quinze escolas ao todo e mais grupos de entidades desceram pela Cel. Arthur Whitacker a partir das 9h


Cerca de 800 alunos da rede pública e privada participarão do Desfile Cívico de 7 de setembro, em Descalvado, próxima quinta-feira. A Secretaria Municipal de Educação e Cultura [SEEC] definiu o tema de 2017: “185 anos de Descalvado [1832 - 2017]: valorizando a nossa história".

Seguindo o que sugere o tema do desfile, as escolas participantes foram orientadas a destacarem em suas apresentações fatos referentes à comemoração, com o uso de faixas e de vários objetos durante o desfile dos alunos.

Participam do Desfile Cívico 09 escolas municipais com participação também da Educação Infantil, 02 estaduais e 04 particulares: Coronel Tobias, Francisco Fernando, Dirce Serpentino, CAIC, Andrelino Casare, Padre Orestes, Edna Maria, Thereza dos Anjos e Maria Sylvia; EE José Ferreira da Silva e EE Luciano Ivo Tognetti; SESI, Colégio Objetivo, CEDESC e APAE.

A concentração para saída do desfile será no cruzamento da Rua Cândido Rodrigues com a Rua Arthur Whitacker, às 9h. O desfile será aberto com alunos do PROERD e policiais militares. Também haverá a participação dos grupos do Acalanto, da Terceira Idade e Projeto Criança.
O trajeto segue o mesmo dos últimos anos, descendo pela Arthur Whitacker, com parada em frente ao Jardim Velho, onde estará montado um palco para uso da solenidade e canto do hino nacional e hino da cidade. O desfile segue até o encontro das ruas Orderigo Gabrielli e Barão do Descalvado [esquina de baixo do Fórum].

07 de Setembro – Dia da Independência do Brasil
A Independência do Brasil é celebrada em todo dia 07 de setembro desde a época do Primeiro Império, que a cada ano, rememorava a ocasião em que o país se tornou independente de Portugal, no ano de 1822. O processo de independência do Brasil teve como principais atores históricos, além do príncipe regente D. Pedro [que se tornou o imperador D. Pedro I], alguns representantes da elite interessada na ruptura entre Brasil e Portugal. Entre esses representantes, encontrava-se aquele que também se tornou um dos maiores articuladores do Império, José Bonifácio de Andrada e Silva.

De certa forma, a possibilidade de um “Brasil independente” remonta à época da vinda da família real para o Brasil em 1808, acontecimento que inaugurou em nosso país o chamado Período Joanino.

D. João VI veio com sua corte para o Brasil por ter se recusado a ser conivente com a política do Bloqueio Continental, imposta por Napoleão Bonaparte contra o Reino Unido. Como Portugal possuía importantes acordos econômicos com os ingleses, D. João VI achou por bem desobedecer às ordens do imperador francês e abandonar a Península Ibérica, sendo escoltado por navios ingleses até a costa brasileira.

Nessa época, o Brasil foi alçado à condição de Reino Unido, junto a Portugal e Algarves, deixando assim a condição de ser colônia. Muitas das ações empreendidas por D. João VI no Brasil durante o período em que aqui esteve [1808-1821] colaboraram para que o país ganhasse uma relevância que ainda não possuía. Essa relevância tinha dimensões econômicas, políticas e culturais. Entretanto, nos anos que seguiram após o fim da Era Napoleônica [1799-1815], Portugal passou por intensas turbulências políticas. Essa situação exigiu a volta do rei D. João VI com sua corte, em 1821.

Dia do Fico
O rei português deixou no Brasil como seu representante D. Pedro, seu filho, que recebeu o título de príncipe regente. Durante o ano de 1821 e até os primeiros dias do mês de setembro de 1822, as turbulências políticas de Portugal fizeram-se refletir também no Brasil. As assembleias que ocorriam em Lisboa [que contavam também com representantes brasileiros] ganhavam pautas que defendiam o retorno de Portugal como o centro político do referido Reino Unido e, por consequência, a submissão do Brasil à sua posição.

Ao mesmo tempo, em terras brasileiras, o príncipe regente, orientado por representantes das elites políticas locais, promovia uma série de reformas que desagradavam as elites lusitanas. As ações de D. Pedro mobilizaram a corte portuguesa a pedir a sua volta imediata para Portugal no início de 1822. D. Pedro recusou-se a abandonar o Brasil e, em 09 de janeiro, optou pela sua permanência no país. Esse dia ficou conhecido como Dia do Fico.

Grito da independência
As indisposições entre Portugal e Brasil continuaram ao longo do primeiro semestre de 1822. Esse período de intensas discussões e propostas direcionadas à efetivação da independência foi exaustivamente estudado por muitos historiadores, tanto portugueses quanto brasileiros. No Brasil, destacam-se os nomes de Oliveira Lima e Nelson Werneck Sodré. No mês de setembro, as cortes portuguesas deram um ultimato para D. Pedro voltar para Portugal, sob ameaça de ataque militar.

O príncipe que estava em viagem ao estado de São Paulo recebeu a notícia e, antecipando uma decisão que já estava quase nas “vias de fato”, declarou o país independente às margens do rio Ipiranga, no dia 07. Esse gesto implicaria a futura organização do país enquanto nação e enquanto império, um projeto que não seria fácil de ser conduzido.
[*Brasil Escola]

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