“Quiosque da Fepasa” ficou destruído após incêndio. Área que foi construída para ser um lo

“Quiosque da Fepasa” ficou destruído após incêndio. Área que foi construída para ser um local de encontro familiar, está há três anos abandonada

Webmaster 09/03/2017 - 13:01
O reflexo de uma administração pública, desgovernada e completamente sem comando, que esteve à frente de Descalvado nos últimos três anos só poderia mesmo era resultar nisso, o dano ao patrimônio público.

Entre o final da noite de ontem e o início da madrugada desta quinta-feira [09], um dos quiosques localizados no Parque Linear Brasilina Ravazi Reschini, mais conhecido como “Parque da Fepasa”, ficou completamente destruído após um incêndio ter consumido o prédio. O quiosque foi invadido por moradores de rua que há anos vem frequentando o local para o consumo de entorpecentes.

Antigamente aquela região era tomada por mato e brejo, sem nenhuma condição de uso, para nenhuma atividade, porém, fruto de um trabalho do ex-prefeito Luis Antônio Panone, que conseguiu junto ao Governo Federal mais de R$ 1,5 Milhão em recursos para investimento, a região oi totalmente reconstruída e remodelada. Na área foram construídos oito quiosques, destinados a locação por empresários da cidade, que comercializariam produtos alimentícios, gerando emprego e a distribuição de renda para Descalvado, além de abrigar um complexo de lazer e esporte, composto por campos de areia, pista de cooper, academia do idoso e uma ampla área de convivência, completamente revitalizada e bem iluminada, porém isso não existe mais.

A administração do saudoso ex-prefeito Henrique deixou muito a desejar em diversos aspectos, porém, os mais evidente foram quanto as questões de manutenção das praças, limpeza das ruas e das áreas de convivência, e o resultado desse total descontrole administrativo que Descalvado vivenciou de 2014 a 2016 foi o completo abandono do Parque da Fepasa, que ficou com grande parte dos oito quiosques destruídos e sem condições de uso, a quadra de areia, que já serviu como local de prática de esporte, foi transformada em um verdadeiro “pasto” e a pista de cooper, nem existe mais.

Dos oito quiosques existentes no local, apenas três estão locados, os outros cinco estão abandonados, sem condições de locação, e na falta de uso, dado o total abando do Parque da Fepasa, moradores de rua acabaram invadindo dois deles.

Prefeitura
O Descalvado Agora entrou em contato com a Prefeitura e pode constatar que de fato existe grande interesse do Poder Executivo em resolver não só a questão dos quiosques, mas sim de todo aquele complexo, mas é preciso lembrar que a atual administração está no governo a apenas sessenta dias, e herdou uma prefeitura literalmente quebrada, com milhões de Reais em dívidas para com fornecedores, uma frota completamente sucateada e uma cidade com ruas esburacadas e repletas de sujeira por todos os cantos, por isso seria um verdadeiro “milagre” deixar Descalvado perfeita em tão pouco tempo.

Para que os quiosques fechados possam ser locados é necessário que haja uma ampla reforma em todos eles, reformando banheiros, calçadas, iluminação e a área de alimentação, porém, não é apenas isso o necessário, pois a intenção é fazer com que as famílias voltem a frequentar o local, e isso só vai acontecer depois que o governo conseguir recursos para a reforma total da área, reconstruindo quadras, pista de cooper e a academia do idoso, e como aquela região ficou totalmente abandonada nos últimos três anos, o investimento é alto.

Quanto aos moradores de rua que invadiram o local, a Procuradoria Geral do Município estará acionando a justiça para que haja a reintegração de posse do local.

O que não se cuida, fica caro para arrumar
Infelizmente aquele dito popular volta a ser usado nessa questão, “quando não se cuida de alguma coisa, depois de destruído é bem mais caro para arrumar”, ou seja, se nos últimos três anos, se o governo municipal tivesse se preocupado em fazer a manutenção da área, deixando-a limpa e possibilitando que as famílias fizessem uso do local, certamente agora ele não estaria abandonado, e suscetível a invasão por moradores de rua.
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