Secretário de Segurança Pública afasta policial de Araraquara que emitiu alerta de um possível “salve” do PCC

Secretário de Segurança Pública afasta policial de Araraquara que emitiu alerta de um possível “salve” do PCC

Webmaster 17/01/2017 - 13:11
O Secretário de Segurança Pública, do Estado de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, anunciou nesta segunda-feira [16/01] que vai afastar do serviço de inteligência da Polícia Civil o policial que emitiu alerta de um possível “salve” do PCC – Primeiro Comando da Capital, em Araraquara.

Em evento na capital paulista, na presença do governador Geraldo Alckmin [PSDB], o secretário reconheceu a veracidade do documento, mas destacou que o conteúdo dele é falso.

O comunicado foi distribuído para todas as delegacias do Estado e partiu do Centro de Inteligência, da Seccional de Araraquara, na sexta-feira [13]. Para a Secretaria de Segurança, o investigador falhou na apuração e emitiu um alerta falso.

“Para conhecimento e demais providências, informo que chegou ao conhecimento deste Centro de Inteligência que comunicado entre os membros do PCC – Primeiro Comando da Capital dão conta de que armas de fogo foram distribuídas aos integrantes da facção para possíveis ataques. Consta que no próximo dia 17 de janeiro o comando do PCC irá ordenar aos executores o tipo de ataque e o local onde cada um terá que agir”, informava o alerta.

O secretário de segurança disse que não sabe o nome do investigador, mas garantiu que ele será trocado de função. "Quem emitiu aquele alerta não sabe trabalhar com inteligência. Inteligência não trabalha com alerta, trabalha com informação que precisa depurar.” O investigador não será exonerado, mas transferido para outra função dentro da Polícia Civil.

Filho disse ainda que o monitoramento da SSP – Secretaria de Segurança Pública e SAP – Secretaria de Administração Penitenciária não indica risco de ataque.

Temor nas redes sociais

O alerta distribuído pelo setor de inteligência da Seccional vazou para a imprensa e redes sociais, gerando temor entre internautas. O documento circulou em aplicativos de mensagens de celular e, nesta segunda-feira, várias pessoas declaravam medo na internet.

São Carlos Agora

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