MP investiga empresa de Tambaú que faturou R$ 34 milhões em sete anos

MP investiga empresa de Tambaú que faturou R$ 34 milhões em sete anos

Webmaster 07/12/2016 - 09:04
Promotores e Gaeco cumpriram mandados de busca nesta terça-feira [6].
Documentos apreendidos foram levados para o Fórum e estão sob análise.





O Ministério Público [SP] investiga uma empresa de Tambaú que faturou R$ 34 milhões nos últimos sete anos. A suspeita é de fraude em licitações envolvendo funcionários da prefeitura. Nesta terça-feira [6], promotores cumpriram mandados de busca e apreensão no escritório da Flex, Comércio e Representação.

Os promotores do MP de Tambaú, Casa Branca, São José do Rio Pardo e Grupo de Apoio Especial do Crime Organizado [Gaeco] de Ribeirão Preto foram a um prédio na região central de Tambaú onde funciona o escritório da Flex. Os documentos apreendidos foram levados para o Fórum para análise. Segundo o MP, no mesmo endereço funcionavam outras três empresas que também serão investigadas.

A administração municipal informou que ainda não foi notificada pelo MP e que irá se pronunciar somente quando isso ocorrer. A Flex foi procurada por e-mail e telefone, mas não houve contato.

Inquérito
A promotoria de Justiça de Tambaú instaurou um inquérito para investigar a Flex há dois anos, quando a empresa concorreu com outras 13 pra realizar a festa de 116 anos da cidade. Mesmo cobrando mais caro e não sendo especializada, como pedia o pregão da prefeitura, venceu a concorrência.

O documento enviado à Justiça prova que a empresa atua nos setores de representantes comerciais e agentes do comércio de madeira, material de construção e ferragens. Além disso, tem outras 109 atividades que vão desde construção de rodovias e ferrovias até comércio de animais e alimentos para pets.

Segundo o MP, o que chamou a atenção foi a rapidez com que o pregão foi feito: menos de um mês. Para o MP, isso mostra a participação de funcionários da prefeitura. Em apenas um dia, servidores autorizaram a abertura do processo de licitação, o orçamento e ainda indicaram uma equipe para fazer o pregão.

O MP também destacou que desde 2009 a empresa firmou centenas de contratos com órgãos públicos em um total de R$ 34 milhões. Os contratos foram fechados com prefeituras dos estados de São Paulo e Minas Gerais.

G1

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