Avaliação para o Índice de Breteau em maio é de 0% para Descalvado

Avaliação para o Índice de Breteau em maio é de 0% para Descalvado

Webmaster 03/06/2016 - 15:48
SUCEN determinou uma avaliação fora de época devido ao aumento dos casos de Zika Vírus na região, mesmo sendo um período seco. O alerta é para que os cuidados continuem com a chegada das chuvas



Avaliação de Densidade Larvária feita entre os dias 2 e 6 de maio pela Equipe de Controle de Vetores, da Vigilância Epidemiológica Municipal, com determinação da SUCEN [Superintendência de Controle de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde] registrou um Índice de Breteau [IB] de 0%. A administração municipal está bastante otimista com o resultado dos esforços de todos, mas o alerta continua para que a população não descuide da limpeza, pois o atual momento é de muita chuva.

A última avaliação informal feita na segunda quinzena de dezembro, período também de muita chuva em Descalvado e região foi registrada uma variação de 5 a 6.2, com coleta de amostra de larvas em vários pontos da cidade.

A avaliação oficial determinada pela SUCEN acontece três vezes no ano: janeiro, julho e outubro. O município, por precaução, realiza algumas avaliações informais para monitoramento da realidade e providências necessárias.

Esta avaliação feita fora de época, no mês de maio – mesmo sendo um período seco que foi de abril a maio – teve como base a preocupação do aumento dos casos de Zika Vírus na região para se ter um parâmetro do que acontece com as contaminações por Dengue em períodos mais úmidos, lembrando que ambas as doenças e a Chikungunya são transmitidas pelo mesmo mosquito Aedes Aegypti.

Segundo o chefe da Equipe de Controle de Vetores, Silvio Donizetti Franceschini o IB de 0% não é motivo para comemoração. Houve uma visitação aleatória em 537 imóveis da cidade, não sendo detectado qualquer criadouro neste período. “Não encontramos larvas, mas o IB de 0% não é absoluto. Há a necessidade de continuar a olhar os quintais, pois agora chegaram as chuvas”, lembrou Franceschini.

O número de imóveis visitados não corresponde à real realidade do município, por isso as visitas em locais suspeitos e de riscos continuam. No caso de se encontrar um criadouro de larvas do mosquito, amostras são encaminhadas para análise na SUCEN de Araraquara. Outro alerta é de quem sete dias são suficientes para o surgimento das larvas em água parada.

Toda a equipe da Saúde Municipal, através da Vigilância Epidemiológica e da Equipe de Controle de Vetores agrade à população pela colaboração. “Só estaremos livres de epidemias com a continuidade desta parceria”, frisa Franceschini.

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