Foi esclarecido nesta noite de terça-feira [31] o
assassinato do professor universitário Milton Taidi Sonoda, 39 anos, ocorrido na noite do dia 18 deste mês.O corpo do professor foi encontrado no banco traseiro de seu carro, que foi incendiado, e no porta-malas do veículo havia uma pá que provavelmente foi usada para cavar uma cova, que foi encontrada próximo ao carro.
Desde então a equipe da DIG [Delegacia de Investigações Gerais], sob o comando do Delegado Dr. Gilberto de Aquino, vem trabalhando intensamente nas investigações do crime e nesta noite Milene Estácio da Silva, 36 anos, advogada, que era esposa da vítima, e a filha dela, uma adolescente de 17 anos, confessaram a autoria do homicídio.
Elas contaram à polícia que já vinham tentando envenar Milton havia algum tempo, pois o mesmo sofria de cirrose e elas usavam produtos que pioravam a doença, mas resolveram acelerar o processo e por volta das 10h00 da manhã do dia 18 o mataram com três facadas na região do abdômen. O filho do casal, um garoto de cinco anos, estava na residência no momento do crime, porém a mãe o dopou para que não presenciasse nada.
Elas disseram ter comprado a pá em uma agropecuária no Varjão e sacos plásticos para enrolar o corpo em um mercado, e pretendiam enterrá-lo, no entanto quando foram retirar o corpo do carro começou a vazar muito sangue, por isso resolveram atear fogo no carro com o corpo.
O motivo que as levou a cometer o crime foi porque o professor tinha uma casa em Uberaba/MG, a qual estava reformando e para onde pretendia mudar-se com elas, porém elas não queriam a mudança e não aprovavam o fato dele estar, segundo elas, gastando todas as economias da família na reforma, pois não queriam ficar sem dinheiro.
Milene teve sua prisão preventiva decretada, por 30 dias, sendo recolhida à cadeia feminina de Ribeirão Bonito e a enteada foi encaminhada a uma fundação socioeducativa para meninas, também em Ribeirão Bonito.
São Carlos Agora