A delegada de Polícia Judiciária do município de Pirassununga/SP que se encontrava de Plantão neste final de semana, depois de conversar com a adolescente de 15 anos, mãe da criança de seis meses morta e com o pai, Fabiano Fernandes Santos, 18, natural de Borda da Mata/MG, residente na cidade mineira de Itanhandú, deu voz de prisão ao rapaz por Homicídio Culposo, quando não tem intenção de matar.
Atropelamento
De acordo com os policiais militares rodoviários da PMRE, Sargento Franco, Cabo Ruben e Soldado Pagotti foram acionados através de usuários da rodovia SP – 225 “Deputado Ciro Albuquerque” que na altura do km 30 mais 200 metros teria ocorrido um acidente e que uma criança estaria em óbito na pista leste de rolamento.
Ao chegarem no local se depararam com um bebê, de aproximadamente seis meses. Sobre a faixa de rolamento, em óbito e, ao lado um casal, uma adolescente de 14 anos e seu companheiro, o jovem Fabiano Fernandes Santos, 18.
O “casal” que estava em estado de choque apresentou versões diferentes, onde Fabiano disse que retornavam da cidade de Dois Córregos/SP onde teriam ido vender lençóis entre outros objetos e retornavam para a cidade de familiares em Pouto Alegre/SP quando no local dos fatos o carro apresentou defeitos, momento em que colocou o veículo no acostamento do lado oposto, onde depois de ter amarrado o cabo do acelerador com um arame e ao fazer o carro funcionar com um “tranco” e, ao realizar a curva sobre a pista para seguir o destino, a porta do lado da companheira estava aberta e a criança veio a cair dos braços da mãe.
De acordo com Fabiano não teria percebido que a porta estava aberta.
Ainda no local dos fatos, os policiais separaram o casal, onde foram “entrevistados” separadamente pelos policiais, onde apresentaram verões diferentes.
A adolescente, mãe da criança morta disse que como o carro apresentou problemas mecânicos, o companheiro colocou o carro no acostamento da pista contrária, onde depois de ter arrumado o acelerador, teria ajudado o companheiro a empurrar o veículo, isso com a criança em seus braços e, o veículo ao pegar no tranco teriam corrido para entrar no carro e, pelo fato de o veículo ter acelerado muito ao entrar no carro com a criança teria se desequilibrado, a porta aberto e o bebê caído ao solo e, ao tentar pegá-lo sofreu lesões no corpo do lado direito, o companheiro não a deixou cair na rodovia.
Já, Fabiano disse que a companheira permaneceu no interior do carro e, depois de fazer o carro funcionar fez uma curva para retornar no sentido oeste quando a porta veio a se abrir e a criança caiu das mãos da mãe sobre a rodovia.
O casal disse que desceram do veículo, a fim de pegar a criança, quando a viram morta com a cabeça esmagada, acreditando num primeiro momento que outro veículo tivesse sido atropelada por outro carro, quando permaneceram sobre a rodovia para que veículos viessem a passar por cima da criança.
A delegada de Polícia Judiciária, Tatiane Cristina Parizotto esteve no local acompanhada do investigador Thiago Alba e acompanharam o trabalho da Polícia Científica.
A ocorrência foi sendo apresentada pelos policiais rodoviários Sargento Franco, Cabp Ruben e Soldado Pagotti.
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