Vigilância Sanitária do município promove campanha para eliminar capina química

Vigilância Sanitária do município promove campanha para eliminar capina química

Webmaster 17/10/2015 - 10:46
Procedimento é ilegal e ocasiona efeitos nocivos sobre a saúde e o meio ambiente



Controlar as plantas daninhas com produtos químicos, conhecidos como agrotóxicos da classe dos herbicidas, configura a prática conhecida como capina química. E embora sua proibição já esteja regulamentada desde 2010 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa], existem moradores que parecem ainda desconhecer a gravidade desta prática. Nesse sentido, na próxima terça-feira [20], a Vigilância Sanitária do município estará realizando a campanha “Eliminando a Capina Química nas Cidades Paulistas”, visando o alerta e a conscientização de toda a população da prática irregular e dos efeitos nocivos sobre a saúde e o meio ambiente.

De acordo com o chefe da Vigilância local, Aparecido Franceschini, a princípio será feita mobilização em todas as unidades de saúde da família, pelo fluxo grande de pessoas, assim como nos cartórios de registros de imóveis, para que as informações se propaguem junto aos donos de terrenos.

A capina química em área urbana para conter pragas e ervas daninhas com qualquer tipo de produto [químico ou biológico] apresenta diversos danos, que vão desde relacionados à saúde até o meio ambiente. Embora quem esteja aplicando o produto possua proteção individual, as pessoas que estão nos entornos dos terrenos não a possuem, ficando sujeitas ao contato com o agrotóxico e correndo risco de intoxicação. Ainda nesse sentido, quando esse tipo de produto é aplicado, a região deve ficar isolada por 24h, medida quase impossível quando se trata de terrenos urbanos.

Outra medida agravante, é que com a compactação do solo nas cidades, em decorrência das vias asfaltadas, ao chover formam-se poças, que interferem principalmente na vida das crianças, que além de possuírem menos peso, costumam brincar nas vias públicas. Importante lembrar que cães, gatos, cavalos, pássaros e outros animais podem ser intoxicados tanto pela ingestão de água contaminada como pelo consumo de capim, sementes e alimentos espalhados nas ruas.

De acordo com a Vigilância Sanitária, os danos causados podem ser diretos ou indiretos, podendo contaminar a água e até mesmo ocasionar erosões.

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