Com dívidas, Analândia exonera três secretários e leiloa bens do município

Com dívidas, Analândia exonera três secretários e leiloa bens do município

Webmaster 04/08/2015 - 07:21
Prefeito Rogério Ulson PMDB acredita que medidas vão equilibrar contas.
Além disso, administração pediu à Câmara aumento no crédito da cidade.




Os Secretários de Saúde, Educação e Turismo de Analândia SP foram exonerados. Além dessa, a Prefeitura afirma que vai tomar outras medidas para enxugar o orçamento, já que a cidade está com dívidas. O prefeito acredita que leilões de alguns bens e a demissão dos secretários já são suficientes para equilibrar as contas. Além disso, foi encaminhado um projeto para a Câmara Municipal pedindo um aumento de crédito no orçamento anual do município sob a justificativa de que os salários de algumas categorias foram reajustados, o que precisa ser regularizado.

A Prefeitura conta com repasses dos governos Federal e Estadual para aumenta RO orçamento e vai enviar um novo projeto para a Câmara de Vereadores. Com as exonerações dos três secretários, a Prefeitura vai economizar R$ 12 mil por mês.

A dívida ativa da cidade chega a quase R$ 2 milhões. Essa foi a forma encontrada pelo prefeito para cortar custos. “A questão é que as secretarias estão mais organizadas. Já seguem uma política de administração que está dando certo e nós entendemos que serão as áreas que menos vão sentir uma ausência momentânea e provisório da figura do secretário”, afirmou Rogério Ulson PMDB.

Outras medidas
O prefeito ainda diz que a medida de dispensar os secretários está dentro da lei e que alguns comissionados também podem ser desligados. Outra medida da Prefeitura para economizar e ainda levantar fundos vai ser leiloar alguns bens, como o carro oficial, por exemplo. “Também alguns terrenos que hoje não têm serventia para o município serão leiloados”, comentou Ulson.

A administração encaminhou um projeto para a Câmara Municipal pedindo crédito adicional no orçamento anual. O valor seria de quase R$ 6 milhões, dos quais metade deveria ser utilizada para ajustes da folha de pagamento. No entanto, o projeto foi rejeitado. O vice-presidente da Câmara explica que o valor pedido foi considerado alto. “Eu acredito que o valor continua sendo muito elevado. No meu ponto de vista, estaríamos dando um cheque em branco para que o Executivo pudesse satisfazer as intenções políticas dele”, disse José Ângelo Mattos.

Já a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais afirma que os pisos salariais foram revistos recentemente e o que tem acontecido há três meses é um atraso no pagamento dos salários. Claudete Oliveira teme que os cortes tragam prejuízos para os trabalhadores. “Isso gera desconforto para o funcionário, porque o banco não espera, ninguém espera. Poderá haver cortes adicionais, o que também para o funcionário representa um prejuízo”, falou.


G1

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