Dois pratos de Descalvado são finalista da região para a final do "Sabor de SP"

Dois pratos de Descalvado são finalista da região para a final do "Sabor de SP"

Webmaster 08/07/2015 - 22:17
Quatro receitas de São Carlos e Descalvado foram escolhidas na etapa local.
Quitutes vão disputar a final do concurso no mês novembro, em São Paulo


Dez receitas de São Carlos, Descalvado e Araraquara selecionadas para o Festival Sabor de São Paulo passaram pelo crivo do público e dos jurados na terça-feira 7. Foram escolhidos quatro pratos – cordeiro embriagado, de Rosa Bonfá, bauru de costela com vinagrete de couve, de Eduardo Salles, filé à cabana, apresentado por Luiz Antônio do Pinho, e amor aos pedaços, de Sueila Olinda Assunção –, mas não foi fácil defini-los.

“Quituteiros regionais, toda pessoa que possa comercializar um grande prato tem a chance de participar de um evento desses. E, se ela sai daqui vencedora, ela tem a chance de ir para São Paulo no final do ano e participar da grande festa da gastronomia do Estado”, explicou Christine Grecco, coordenadora de Turismo do Estado de São Paulo.

Julgaram os pratos o público, sete jurados do Senac e da Secretaria de Turismo do Estado, e ainda o chef padrinho da etapa, André Castro. Três fatores foram avaliados: apresentação, sabor e técnica.

“Na parte técnica, a gente julga, por exemplo, vou hipoteticamente falar de um prato de carne, a gente vai provar e ver se a técnica de cozimento escolhida foi adequada para aquela carne. Ela pode estar meio ressecada, pode ter estourado o cozimento e desfiou demais”, explicou Castro.

Escolhidos
No evento, os chefs trabalharam em um pequeno espaço para produzir os pratos entregues aos visitantes e à banca examinadora. Na área de Rosa Bonfá, 15 quilos de cordeiro, 4 quilos de cuscuz de milho, 20 maços de couve e seis garrafas de vinho se transformaram em um dos quitutes campeões.

“Esse prato é uma receita antiga de família. Inicialmente, não era carne de cordeiro, era carne de boi, e em uma época, para homenagear um casal amigo, a gente modificou e passou a fazer com cordeiro”, explicou a chef do cordeiro embriagado.

Era tanta delícia que os visitantes criaram técnicas para a degustação. O professor Danilo Lopes, por exemplo, recorria à água para não confundir sabores.

Já o comprador Adriano Pegatin se deixava guiar pelas sensações. “A gente vai eliminando o que a gente menos tem afinidade e aquele que tem mais sabor, que a gente sente uma sensação melhor, é um prato que vai ser, com certeza, um ganhador”, comentou.

Tudo entre elogios, como os da advogada Magda Galetti ao degustar o filé à cabana, também campeão. “Maravilhoso, muito bom. Recomendo”.


G1

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