CAPS comemorou o Dia Nacional da Luta Antimanicomial

CAPS comemorou o Dia Nacional da Luta Antimanicomial

Webmaster 23/05/2015 - 10:53
Na tarde da segunda-feira, 18, o Centro de Atenção Psicossocial CAPS de Descalvado, em comemoração ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, promoveu em sua sede uma festa linda, com diversas atividades de entretenimento, apresentações, música com participações de membros das bandas Black Tie, Fenícia e Kid D+, pinturas, cuidados com a beleza e o bem-estar, além de um delicioso café compartilhado entre pacientes, funcionários e voluntários.

De acordo com a equipe do CAPS, comemorar e enaltecer o Dia Nacional da Luta Antimanicomial foi e é de extrema importância, pois é a oportunidade de se dizer "NÃO" à segregação, ao isolamento e ao preconceito. O Movimento se caracteriza pela luta dos direitos das pessoas com sofrimento mental. Dentro desta luta está o combate à ideia de que se deve isolar a pessoa em nome de pretensos tratamentos, ideia baseada apenas nos preconceitos que cercam a doença. “O Movimento da Luta Antimanicomial faz lembrar que como todo cidadão estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto a receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadãos”, explicou a enfermeira chefe do CAPS, Gláucia Amaral.

O trabalho desenvolvido pelo CAPS, tanto no apoio psiquiátrico, medicamentoso, psicológico e ainda na ressocialização, é muito bem feito atingindo diversas áreas da vida da pessoa. “Estamos nessa luta antimanicomial porque acreditamos que o melhor tratamento para o doente mental é um tratamento aberto, no CAPS, junto da família, junto da sociedade” – destacou a diretora da Saúde, Luiza de Cássia Tinelli. O encaminhamento para um hospital psiquiátrico só ocorre em último caso, após serem utilizados todos os recursos abertos junto da família e sociedade.

O preconceito da sociedade e até da família em relação ao doente mental é um problema que precisa ser superado. O CAPS trabalha na orientação às pessoas e à família que o usuário bem tratado e tomando as medicações, com apoio psicológico, pode sim ter uma vida normal. O encaminhamento para um hospital psiquiátrico só ocorre em caso extremo. A regra é o paciente viver na sociedade.
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