Pesquisadores discutem na UFSCar meios limpos de armazenar a energia

Pesquisadores discutem na UFSCar meios limpos de armazenar a energia

Webmaster 13/03/2015 - 07:39
Estudiosos brasileiros e do Reino Unido estão em São Carlos até sexta-feira.
Durante toda a semana foram realizados debates sobre a criação de energia.



Pesquisadores brasileiros e do Reino Unido se reúnem até sexta-feira (13) na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para discutir pesquisas na área de energia. O objetivo é pensar em técnicas de produção e armazenamento economicamente viáveis e limpas. Durante toda a semana foram realizados debates sobre a criação de energia renovável e limpa. Entre elas as reações eletroquímicas.

Para os jovens pesquisadores, o objetivo é que no futuro a humanidade não dependa de uma única fonte de energia, como ocorre hoje. O congresso é uma importante ferramenta para a troca de informações sobre o que as grandes universidades já descobriram sobre o tema.

No auditório, jovens e pesquisadores do Brasil e do Reino Unido, doutores em várias áreas, como física, química e engenharia discutem pesquisas. Paracomani Rodriguez é venezuelano e fez doutorado na Espanha, passando pela Holanda e Suiça. Hoje, ele é pesquisador na Universidade de Birmingham, no Reino Unido.

O pesquisador acredita que em alguns anos será possível gerar e armazenar energia suficiente para abastecer, por exemplo, hospitais e grandes edifícios. “Considero que daqui há 5 anos aproximadamente, aumentará exponencialmente a utilização desse tipo de energia e diminuirá o consumo de petróleo e gás natural”, disse.

Um equipamento desenvolvido pelo departamento de química da UFSCar simula o caráter energético do sol. Uma luz, em contato com as substância que estão em uma placa, se transforma em combustível líquido e começa uma corrente elétrica.

“Um dia de exposição da luz do sol sobre a terra nos dá energia suficiente para a sociedade atual viver 18 meses. O desafio é aprender a coletar essa energia e, como não vamos usar de uma só vez, armazená-la”, disse o professor Ernesto Pereira.


G1

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