Municípios da região estão entre os 30 do país com mais roubos de bicicletas

Municípios da região estão entre os 30 do país com mais roubos de bicicletas

Webmaster 30/01/2015 - 07:10
Levantamento foi realizado pelo Cadastro Nacional de Bicicletas Roubadas.
São Carlos, Ribeirão Preto e Campinas, no interior de SP, estão no ranking.



As cidades de São Carlos, Ribeirão Preto e Campinas (SP) estão entre os 30 municípios do país com mais registros de furtos e roubos a bicicletas. Os dados fazem parte do Cadastro Nacional de Bicicletas Roubadas (CNBR), que registrou um aumento de 200% nos furtos e 400% nos roubos em todo o estado de 2009 a 2013.

Nos últimos anos, os números de ocorrências dispararam, segundo o levantamento do CNBR, que criou um site de denúncias e que também tem o objetivo de recuperar as bikes. Na página, Campinas aparece na 6ª posição com 27 furtos e 37 roubos, seguida por Ribeirão Preto, na 11ª posicão, com 13 furtos e 15 roubos, e São Carlos (25ª), com 12 furtos e 3 roubos.

A Polícia Civil de São Carlos não tem números, mas investiga cada caso, pois existe um perfil dos criminosos. “Geralmente são pessoas ligadas ao tráfico de entorpecentes, dependentes químicos que fazem as trocas dessas bicicletas ou de peças com os traficantes”, afirmou o delegado Geraldo Souza Filho.

Dicas
Todas as bicicletas têm um número de inscrição que fica no eixo dos pedais. A numeração se compara como a de um chassi de carro, que ajuda na identificação em caso de roubo. Uma das orientações da polícia é anotar esse número e também personalizar a bike. “Fazer marcas pessoais nessas peças que o dono reconhece depois com facilidade, fotografar sempre que possível, principalmente as bicicletas mais valiosas, e sempre fazer o boletim de ocorrência”, disse Souza Filho.

Outra dica de quem pedala é sair em grupo. “Dentro da cidade é sempre melhor andar em lugar mais movimentado para não correr riscos”, contou o aposentado Luiz Carlos Mascarin.

Vítimas
O promotor Willians Fonseca foi furtado duas vezes e em nenhuma delas conseguiu recuperar a bicicleta. “Você trabalha, tem todo um esforço, aí você conquista, como no caso da minha última, montei ela toda e quando mesmo espera ela sumiu e agora não verei nunca mais, mas não vou para de pedalar mesmo assim”, disse.

A química Machado também já foi furtada. Hoje ela sai para passear com um modelo mais básico e barato, além de um cadeado, que se tornou item obrigatório. “A tranca faz parte dos acessórios, hoje em dia quando estou na cidade uso uma mais simples pra não chamar atenção, assim eu posso tranca lá e ficar tranqüila em um local longe dela”, relatou.

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