Para presidente do grupo Agrinuds, o momento é de estabilidade
O país está passando por um período crítico de seca, e isso influi em vários setores da produção alimentícia. Por esta razão, o mercado está em alta e pelo segundo mês consecutivo o preço do leite ao produtor subiu, acumulando em abril 2,8% em relação a março.
No entanto, segundo Roberto Jank Junior, presidente do grupo Agrindus, o mercado está se acalmando depois das fortes altas do preço do leite em fevereiro e março. Ele ainda ressalta que as cotações caíram nas últimas semanas “as indústrias tem dificuldade de repassar aumentos para o consumidor e o leite em pó importado está mais barato”
Com esse quadro no mercado, até mesmo o preço do leite longa vida também recuou no atacado e varejo, em função das vendas fracas. E ainda que o mercado para o leite A tenha ficado estável, segundo Roberto Jank, ele também sofre influência do longa vida. “Toda vez que o longa vida cai, fica difícil crescer no tipo A, pela competição dos preços”.
O presidente da Agrinuds, diz que a produção de leite está curta, mas o recuo do preços e as vendas fracas são fatores que poderão diminuir a pressão de alta sobre os preços do leite ao produtor em curto prazo. “Em curto prazo os preços não devem subir. Mas como a seca foi severa, haverá nova pressão de preços pela baixa oferta ao longo do inverno”.
Mesmo com todas essas questões relativas ao clima e tempo e com expectativa de alta para o produtor de leite, aumentou o número de laticínios falando em manutenção das cotações e Roberto confirma essa perspectiva, pois “o momento é de estabilidade dos preços”, finaliza Roberto Jank Junior.
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