Trabalhadores da usina Santa Rita estão sem salários há três meses

Trabalhadores da usina Santa Rita estão sem salários há três meses

Webmaster 24/03/2014 - 00:04
Situação em Santa Rita do Passa Quatro, SP, atinge 400 funcionários.
Usina diz que atraso é de 2 meses e que pagará mês de janeiro segunda



Cerca de 400 funcionários da Usina Santa Rita, em Santa Rita do Passa Quatro (SP), estão sem receber salários há três meses, segundo denúncias de trabalhadores. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação afirmou que a empresa se comprometeu a pagar o salário referente ao mês de janeiro na segunda-feira (24). A usina informou na sexta-feira (21) que o atraso salarial varia de um a dois meses para 20% dos 2 mil funcionários. O Ministério do Trabalho em Emprego (MTE) de Ribeirão Preto informou que ainda não recebeu nenhuma denúncia em relação ao assunto.

Dificuldades
Sem pagamento desde janeiro, uma funcionária da usina, que não quis se identificar, relatou que a situação está cada dia mais difícil. “Tenho família, filho para manter, assim não tem condições. Ninguém dá uma satisfação e a gente fica sem saber o que fazer”, disse.

Negociação
Segundo o presidente do sindicato que representa a categoria na cidade e região, Raimundo Vilasboas de Oliveira, houve uma negociação na terça-feira (18) com a empresa, que se comprometeu a pagar os trabalhadores na próxima semana.

“A partir de terça-feira (25) vamos negociar o pagamento referente ao mês de fevereiro. Não sei responder o motivo do atraso, o que a gente ouve é que o setor passa por dificuldade, mas não posso afirmar se esta é causa”, disse Oliveira.

Segundo sindicalista, apesar dos transtornos causados aos funcionários desde o começo do ano, não existe a possibilidade de greve. “Nós entendemos que a melhor saída para o trabalhador é realmente negociar diante da situação que enfrentamos”, afirmou.

Dificuldades
Em nota, a usina informou que o setor sucroalcooleiro passa por dificuldades devido aos preços de produção, que são superiores ao de comercialização dos produtos. Com isso, as usinas têm operado no vermelho nos últimos anos.

G1

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