Portão em via pública e propaganda antecipada são investigados em Aguaí

Portão em via pública e propaganda antecipada são investigados em Aguaí

Webmaster 26/02/2014 - 10:48
Outdoors de Dilma e Alckmin foram colocados em propriedade de prefeito.
Tião Biazzo também teria obstruído acesso à rua que dá acesso à residencial.



A instalação de um portão em via pública e o uso de outdoors com fotos de políticos em Aguaí (SP) estão sendo investigados pelo Ministério Público (MP) e pela Justiça Eleitoral da cidade. Os problemas foram identificados em propriedades do prefeito e empresário Tião Biazzo (PMDB) e são alvos de denúncias.

A Prefeitura de Aguaí e o prefeito foram procurados insistentemente pela equipe de reportagem do G1 para comentar as denúncias, mas não se pronunciaram.

O portão foi colocado em uma rua que dá acesso a um condomínio particular de Biazzo e a obstrução da via pública já foi alvo de inquérito civil em 2011, o que motivou a retirada e o arquivamento do processo, segundo o MP. Na época, Biazzo não era prefeito, mas precisou ressarcir R$ 1.326 aos cofres públicos por utilização de iluminação pública para fins particulares.

Novas denúncias
Apesar do arquivamento do processo, novas denúncias feitas à promotoria indicam que o portão foi novamente colocado no local. “Ele foi obrigado a manter o acesso aberto, mas colocou de novo para impedir a entrada no condomínio que ele começou a construir em 2009, mas que não funciona ainda”, afirmou o jornalista Jorge Chaad, autor de uma das representações contra Biazzo.

O Ministério Público informou que a situação está sendo apurada e que caso seja confirmada, ele poderá ser alvo de novo processo.

Propaganda eleitoral
Além deste problema, o prefeito é investigado pela Justiça Eleitoral por fazer propaganda eleitoral antecipada. Ele instalou outdoors com fotos da presidente Dilma Rousseff e do governador Geraldo Alckmin em frente a uma de suas empresas.

“Ele colocou a foto dele também em um outdoor e a foto de outros presidentes, inclusive dos tempos de ditadura”, disse Chaad. Uma representação foi feita ao Ministério Público Eleitoral sobre o assunto e já foi encaminhada para a Justiça da cidade.




G1

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