Ortopedistas da Câmara

Ortopedistas da Câmara

Webmaster 27/09/2013 - 09:20
Editorial
Ação Política ou politiqueira. Eis a questão.


Todos sabem e conhecem bem a situação política que se encontra o nosso município. Temos um prefeito que entrou numa situação e, ao contrário do que muitos diziam ou desejavam, sua administração está seguindo com ações dignas de um administrador preocupado com o município.

A questão é. Toda ação tem uma reação. E parece que é exatamente isso que vem ocorrendo em Descalvado. As boas ações do prefeito estão repercutindo de tal maneira que, hoje, seu maior trabalho não está em administrar, mas sim em não deixar que a alguns legisladores engessem a Administração Pública, por pura picuinha ou interesses políticos.

E é aí que entra a reflexão. Até que ponto alguns nobres edis se unem visando o trabalho pelo povo e, até que ponto se unem visando interesses politiqueiros? Sim, porque deixar de realizar ações simples, mais importantes, como ajustes orçamentários, que transcorrem dentro de uma normalidade quando não existe o interesse político, não é uma ação política. Quando um representante do povo breca, engaveta ou vai contra ações de trâmites normais como esta, vai contra a população também, porque quem sente com a morosidade ou a falta dos serviços é o povo.

A eleição, neste exato momento, somente a Justiça sabe o seu prazo, seja lá se ele já existe, mas no meio desse impasse tem uma grande camada chamada população. E ela, onde fica? Então, fica aqui uma última análise. Até Deus sabe quando, parece que Descalvado seguirá sofrendo ações pautadas em questões mesquinhas de uma política antiga. Enquanto alguns se preocupam em continuar trabalhando em prol da população, outros parecem se unir para que isso não aconteça. Mas, esse mesmo povo que hoje poderá sofre as consequências, também está bem ciente e cansado de tantas marmotas.
Abram os olhos!

Enfatizando os problemas
Dentro os diversos projetos de ajustes orçamentários, existem, por exemplo, projetos que autorizam o Prefeito a realizar a compra de combustível, e como esse impasse se estende desde o dia 01 de agosto, hoje já existem carros e parados, por falta de gasolina. Mas o problema é que no caixa da Prefeitura existe o dinheiro para comprar essa gasolina, o que não existe é a autorização para o ajuste contábil, que permitirá a compra do combustível.

Para aqueles que não sabem, esse jornalista que vos escreve ocupa o cargo de Secretário de Administração, e infelizmente essa semana fiquei extremamente triste ao falar com um munícipe, que precisava de uma ajuda da Prefeitura, na forma de gasolina, para levar um familiar doente à Ribeirão Preto, porém como nós não temos autorização da Câmara para fazer o ajuste orçamentário, mesmo tendo dinheiro em caixa, a Prefeitura não pode ajudar.

Em minha mesa, e na mesa do Secretário de Saúde, existem diversos pedidos para compra de medicamentos, medicamentos que o povo precisa no dia a dia, pois a doença não espera os deleites políticos, mas por falta de autorização de ajuste orçamentário, que é feito pela Câmara, a Prefeitura não pode comprar, novamente afirmo, isso tudo com dinheiro em caixa.

Na quarta-feira alguns médicos deixaram de realizar atendimento a população, e você sabe por que? Porque não receberam seus salários no início de setembro. Mas por que não receberam? Porque mesmo a Prefeitura tendo em caixa o dinheiro para pagar, a Câmara ainda não aprovou os projetos de ajuste orçamentários.



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